Queixas relacionais na vida pessoal; familiar, amorosa, ou pela solidão, e também nas relações profissionais são frequentes nos consultórios psicológicos e na vida cotidiana. Mas a dor e as consequências provocadas pelos conflitos presentes nessas relações às vezes podem se tornar muito intensas, desgastantes e destrutivas, sobretudo em conflitos que envolvem as relações familiares mais significativas.
Todos nós temos uma família, independentemente da natureza da relação que tenhamos na atualidade com nossos familiares e de nossas histórias pessoais. Nós viemos a este mundo através de um homem e de uma mulher e fomos recebidos e criados por alguém, em um ambiente de uma família tradicional ou de uma família não convencional. Nossa falta de autonomia para sobreviver quando crianças e adolescentes exigiu que fôssemos cuidados por um adulto.
Foi nesse ambiente, a partir de nossas heranças biológicas e da natureza das primeiras interações com nossos cuidadores que nos organizamos psicologicamente e definimos padrões de comportamentos e percepções. Referencias que tendem a se cristalizar e a nos seguir pela vida afora, mas que são constantemente postas a prova ao sermos confrontados pelo inusitado, pelo diferente que o outro nos apresenta.
Se este outro é um familiar, alguém significativo no mapa familiar pode ser muito mais difícil e importante harmonizar essa relação, pois este conflito pode nos custar muito caro, emocionalmente e as vezes materialmente. A psicologia tem os instrumentos para ampliar a compreensão dessas situações e promover um passar a limpo essas relações conflituosas, reescrevendo essas histórias. Acredite!